domingo, 24 de maio de 2009

Consequencias da crise



Quanta coisa andam dizendo por ai....
Marolinha, fim dos tempos, desemprego, cúpulas, discussões, G20, economistas, presidentes, pessimismo, pacotes econômicos, injeções e AAAAAAAAAAAAHHHHH !!!

Lembremos que eu não sou economista, mas vou me meter a explicar alguns aspectos:

O fantasma!

O fato é que algumas coisas já vêm acontecendo. Alguns (leia –se: $$), podem até se questionar “será que isso não é tudo uma invenção? Esse fantasma de crise que tanto se fala, mas não se vê?”, mas a situação ta tensa meeesmo! Basta olhar o numero de DEMISSÕES que estão acontecendo, as maiores empresas do mundo rodando, pedindo CONCORDATA (prorrogação do pagamentos de dívidas), FALÊNCIA (esses termos possuem significados diferentes nos EUA e no Brasil!!). Monstros como Chrysler, GM, grandes bancos, muita gente mal das pernas...
Isso tudo pode ser muito ruim, muita gente acaba pagando o pato. E essa quantidade de desempregos gera o inconveniente fenômeno da RECESSÃO, um ciclo de problemas. Suponha que uma empresa de sapatos (hahaha típico exemplo de aulinha de geografia!!) para cortar gastos demita funcionários. Os desempregados perdem o poder de compra, como eles não consomem, outras empresas vão ficar com seus produtos nas prateleiras, outros funcionários serão demitidos, até chegar em um ponto que as pessoas não compraram mais sapatos! Basicamente é isso, o desemprego como uma bola de neve, gerando mais desemprego.

Medidas

Como conter uma crise então? Ouch é o que todo mundo quer saber...
Vou falar sobre algumas medidas adotadas...

BRASIL

Por aqui, o governo auxiliou os setores; AUTOMOBILÍSTICO, LINHA BRANCA (baseado na cor de toda geladeira, usa-se esse termo para se referir a eletrodomésticos), reduzindo o IPI (imposto sobre o produto industrializado). Assim, o preço desses produtos permanece mais ou menos como estava antes da crise, e as vendas continuam acontecendo normalmente. Maaas, eles não podem simplesmente sair abaixando imposto. Para fazer isso tiveram que compensar e aumentar outro. E o escolhido foi o cigarro, que teve seu IPI aumentado, acho que é por ser produto menos essencial. Conclusão: o câncer de pulmão está mais caro!!
Outro setor beneficiado foi a CONSTRUÇÃO CIVIL. Exemplo: em JAN/2009 o presidente anunciou o programa “Minha Casa, Minha Vida” (hahaha parece nome de programa de televisão estilo Ana Maria Braga!!!) que visa a construção de Moradias para famílias com renda até 10 salários mínimos. Esse tipo de programa, também ajuda a gerar empregos.

Vale citar também: crédito para PRODUTORES RURAIS, empréstimos para INFRA- ESTRUTURA, redução da TAXA DE JUROS .

MUNDO

O governo dos EUA liberou para sua economia um pacote de 838 milhões de dólares , um número incontável. Este é o NEO-liberalismo, o governo ajudando o mercado!
Este ano houve a reunião do G20, na qual os lideres mundiais mais influentes do mundo se reuniram para discutir medidas para conter a feiosa. Resolveram mandar 1,1 bilhões de dólares para o FMI (Fundo Monetário Internacional), restringir mais o setor financeiro, evitar o protecionismo, fazer cara feia para os paraísos fiscais... tudo muito vago, deixando a pergunta no ar: será que vai adiantar? Para avaliar os resultados deverá ter outro G20 ainda este ano.
Lucro?

Mas diante de tanta desgraça uma galera sai lucrando com isso. Sim! A própria indústria automobilística (no Brasil!) está indo muito bem e isso por conta da redução do IPI que eu já falei. Diante desses benefícios é que surge a bonitinha da expressão CRISE É OPORTUNIDADE. O Brasil mesmo pode aproveitar a falta de investimentos externos para se desenvolver internamente.
Também estão falando sobre a taxa de juros, que seria nosso “ás na manga” (pq sempre ás e não um sete de copas ou zap?). A nossa taxa de juros sempre foi alta, absurda, cerca de 12% ao ano, enquanto a média mundial é 0,1% a.a.(ao ano). Isso mostra o quanto não se confia no consumidor brasileiro, ou mais ainda o tanto que somos explorados. Ou você acha que parcelar a geladeira em 10 vezes sem entrada é bondade das Casas Bahia? Ela ganha em cima dessa taxa tão alta. Enfim, mas o papo agora é de que essa alta taxa pode ajudar a gente na crise, enão foi à toa que em março deste ano a taxa de juros Selic (referência básica da taxa brasileira) caiu 1,5% e hoje está na faixa de 11,25% (Continua sendo a maior do mundo!!!). Reduzir os juros significa indiretamente diminuir preços, a galera volta a consumir e o comercio reaquece. Já os outros paises não têm mais como baixar a taxa de juros, ponto pra nós!

Não nos esqueçamos de que a crise é usada como desculpa para muitas situações. O termo é tão vago, que você pode se livrar até de seus problemas pondo a culpa nela.

A crise vai além da economia!
Sim, sim ela afeta nossos SENTIMENTOS (o órgão mais dolorido do homem é o bolso) ,COMPORTAMENTOS e ARTE!!
Voltemos à nossa ultima experiência crisenta, 29. Antes do crash os EUA estavam bombando no comércio , o consumo estava acelerado, cada dia era um produto novo. E não é mera coincidência que na mesma época (dec. 20) surgiu o jazz, frenético, alegre, dançante, agitado...e BUM!!!! Estoura a crise e nasce o Blues, um ritmo mais triste,deprimido e paradão.
Mas, quem dera se a arte só se renovasse nos tempos de crise... um problemão é o corte de verbas para CULTURA e ESPORTES!

Vôlei na pior!

Vamos lá, olhe o caso do Brusque e do Osasco, dois dos melhores times de voleibol feminino do país fecharam por falta de patrocinador. Qual o futuro do vôlei ? São times bem sucedidos, somos campões olímpicos. Bom vamos ter que engolir nossas estrelas indo pro exterior, caso da Paula Pequeno que vai jogar na Rússia ( PROTESTO de membro do JUVENAL!!! ).

O Tim Festival foi cancelado e até o cinema americano está sentindo!

Na arte, temos a Lei Rouanet, estimula o mecenato, que possibilita os investimentos na cultura de acordo com o lucro das empresas... ou seja é crise quebrando a bicicleta de novo!! Muitos projetos estão empacados. Esse setor não recebeu NADA de ajuda direta do governo, e olha que alguns afirmam que há mais empregos nessa área do que na queridinha da indústria automobilística. Minas Gerais já era um dos estados menos favorecidos pela Lei Rouanet, agora está pior ainda, pois suas indústrias (metalúrgicas e de mineração) estão exportando menos.

Que essa a crise sirva para melhorarmos! (ooon)

O Juvenal quer saber:
DÚVIDAS, SUGESTÕES, CORREÇÕES AVALIAÇÕES, SÁTIRAS, OPINIÕES portanto:
COMENTEM!



Por Juvenalda

domingo, 17 de maio de 2009

PARA ENTENDER A CRISE



Essa crise econômica que assombra gente grande, não está sendo muito bem compreendida pelos jovens. Talvez porque ela não atinja a muitos diretamente, talvez por que ela seja mesmo difícil de ser absorvida.Aqui, nós juvenais, mostraremos que ela abrange interesses de todos e, por isso, é preciso que seja entendida.

O neoliberalismo e a crise


Vocês se lembram da crise de 29?Pois é, naquela época a maneira de se encarar o mercado era o liberalismo, que implicava em uma intervenção quase nula do
Estado na economia, o que significa que os bancos, as indústrias e os empreendimentos em geral eram realizados sem nenhuma fiscalização oficial e sob pouca regulamentação, imagine só!Vocês se lembram no que deu essa farra,
né?A indústria se empolgou e produziu muito além do que realmente seria consumido. Muita gente foi despedida, muitas empresas faliram e o liberalismo foi questionado. Para que aquela crise fosse superada, uma medida de emergência foi retomada: a intervenção do Estado na economia (chamada de keynesianismo devido ao criador do plano, John Maynard Keynes), o que deu certo.

Após 79 anos, alguns erros históricos foram esquecidos, algumas concessões foram tomadas e o mercado se encontrava nas mãos dos seus manipuladores e, principalmente nos EUA, assistido por algumas leis incoerentes com a realidade. Esse “novo” modo de administrar foi batizado NEOLIBERALISMO.
A situação norte-americana pré‐crise era essa; o liberalismo disfarçado. Lá, alguns trustes e cartéis foram dissolvidos e as indústrias não podiam mais produzir indiscriminadamente... Mas, e os bancos? Podiam funcionar como bem entendessem? Tinham de prestar contas ou tinham garantias da enorme quantidade de dinheiro que manipulavam?


A CRISE


A crise uniu a mentalidade capitalista insaciável com as lacunas legais presentes no ideal NEOLIBERALISTA, alem do consumo cego envolvido no “american way of life”.
Há algum tempo, a demanda por imóveis aumentou significativamente, como uma forma de investimento (devido sua quase certa valorização em médio prazo) ou como um luxo. A razão para esse crescimento no consumo se deveu à nova política de crédito concedida pelos bancos. Eles passaram a emprestar grandes quantidades de dinheiro sem muitas exigências, com um prazo até onde a vista alcança.
Desse modo, não havia motivos para que alguém não adquirisse sua casa própria! Então todo mundo começou a contrair empréstimos sem ter garantias de que teriam dinheiro para pagar (a parcela era tão pequena que era meio lógico que qualquer um teria dinheiro para pagá-la). A única garantia que o banco exigia eram as casas, ou seja, se o cidadão não conseguisse pagar, a casinha dele seria, então, do banco.
O que aconteceu depois foi um grande calote em massa! Quem comprou imóveis como investimento se ferrou, pois os imóveis não eram mais valorizados (lei da oferta e da procura, lembram‐se? Todos tinham imóveis à preço de banana, graças aos bancos) e os devedores não tinham dinheiro para pagar, pois a casa passou a custar menos do que o empréstimo adquirido (prejuízo!).

Quem contraiu a dívida para comprar uma casa própria, não pagava de jeito nenhum ao banco. A galera achou que era tão fácil pagar uma parcela tão pequena que torrou o salário em outras coisas, quando chegou o fim do mês, não tinha mais nada pra pagar o banco!E isso aconteceu COM TOOODO MUNDO!O famoso consumismo, íntimo da realidade norte-americana há muito tempo...
Enquanto os imóveis se desvalorizavam e os devedores iam consumindo mais e mais, os bancos utilizaram o dinheiro dos empréstimos (somado com os juros) para novas práticas financeiras, repassando‐o para outros bancos maiores e até para o governo. Vocês devem estar se perguntando, qual dinheiro do empréstimo, se ninguém pagou nada?ISSO MESMO!Os bancos confiaram na honestidade e no fluxo livre do mercado que os imóveis continuariam a valorizar e que, com a casa própria, iria sobrar dinheiro para pagar a dívida (substituindo o aluguel). Mas, o fator psicológico foi ignorado.

Os bancos criaram um fluxo descontrolado do dinheiro que não existia, pois seus clientes deram o calote!E as casas como garantia?Elas estavam lá, no quintal do banco, mas ninguém queria nem ouvir falar em casa depois dessa confusão. Então os bancos ficaram sem dinheiro nenhum para cumprir suas obrigações, não vendiam as casas, e uma enorme quantidade de money virtual circulava pelo mercado financeiro do mundo todo sem precedência.
E foi por isso que muita gente que não tinha nada a ver com imóvel, com bancos ou até com os EUA foi afetada pela crise. Com os bancos falindo, empresas ficaram sem empréstimos, sem crédito e sem suas reservas. Com as empresas levando prejuízo, milhões de funcionários foram demitidos. Com milhões de desempregados, mais empresas faliram, pois não tinham mais consumidores.
O mercado financeiro da bolsa de valores quebrou. Muitos investidores que tinham suas ações aplicadas em empresas americanas perderam tudo quando elas faliram. Houve uma venda enorme de ações a um preço medíocre, desvalorizando quase tudo na bolsa. E como todo mundo sabe, se a bolsa de New York quebra, todas quebram também (o mercado financeiro envolve aplicações de pessoas do mundo inteiro e, quando essas ouvem a palavra “crise” no ar, tratam de retirar seu dinheiro da bolsa o mais rápido o possível, mesmo sem ter certeza de que seria afetado, essa reação faz parte da chamada “crise psicológica”).
Como o efeito dominó, a crise atingiu a todos os países. Imagine que um dos maiores exportadores e importadores do mundo praticamente parou de sê‐los, ou seja, a produção mundial desacelerou bruscamente, deixando muuuitos desempregados e prejuízos pelo caminho.

Crise do capitalismo ou da mentalidade capitalista?


Estamos vivendo o auge da crise econômica, e também o auge do questionamento do processo capitalista e suas ideologias adjacentes. O governo americano foi obrigado a intervir no mercado apos o estouro, e muitos especialistas se perguntam se a medida de Obama é o início de uma nova conduta quanto ao fluxo financeiro ou é apenas uma atitude emergencial.
Sabe‐se que o que está em jogo não é mais o neoliberalismo, pois certamente o governo norte‐americano (assim como os demais, pois fomos todos afetados pela crise) não conduzirá sua economia da mesma forma, ou seja, ninguém quer abrir brecha para que os mesmo erros sejam cometidos, então supoe‐se que existirá um “neoneoliberalsimo”. O que é debatido é como funcionará esse “superneoliberalismo” e se essa crise abrirá espaço para a construção de novas
formas de política (quem sabe alguém não desenterra o comuniiiiismo??? O que é improvável hahaha).
A idéia liberal ainda está para ser moldada de acordo com as exigências da humanidade. Os executivos ainda não sabem lidar com ela, por isso está em fase de teste. A cada crise, mais falhas são evidenciadas nesse sistema e, consequentemente, novos nomes complicados são criados para batizar um conjunto de medidas que visam à adaptação da idéia liberdade para a realidade econômica.
Já diziam que o capitalismo funciona porque se encaixa na natureza competitiva e ambiciosa humana. Para completar o capitalismo e satisfazer essa natureza humana, foi criado o liberalismo, que pregava a liberdade econômica e seu funcionamento automático de acordo com as próprias exigências de consumidores e fornecedores (lei da oferta e da procura, lei do mais forte, e etc, baseadas em comportamentos comuns da humanidade). Essa liberdade já foi questionada inúmeras vezes desde sua aplicação e toda vez que se mostra insuficiente e vaga, abre espaço para as falhas do próprio sistema capitalista.
Hoje em dia, quando se discute o comunismo, é comum ouvir que era um sonho bonito, mas que nunca se encaixaria na realidade, pois a mentalidade e os próprios instintos humanos não permitiriam (nós não conseguiríamos conviver em igualdade, sem competição, pois a nossa natureza é competitiva).
Vivenciando e analisando a crise atual, deixamos algumas perguntas para vocês:
Você acha que esse capitalismo, que envolve toda liberdade e, teoricamente, se adapta tanto aos comportamentos humanos, realmente existe?Funciona assim na prática? Será que o capitalismo, não passa de outro ideal sem oponentes?E apos a crise, surgirão novas idéias?
COMENTEM

Quem sabe a primeira idéia não surge aqui?!

Por Juvenela

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MUITO OURO ! Uma historinha do dinheiro

MONEY que é GOOD nós não HAVE!

E aí galera, beleza?
Nós começaremos, a partir de hoje, a postar aqui algumas matérias SUPER LEGAIS sobre o dinheiro e sobre a crise. Para todos que não têm muita noção sobre algum deles, para quem simplismente adora ler o juvenal, ou para quem quiser só criticar mesmo!


O dinheiro
Alguém pode me dizer o que ele é?

Wikipédia diz:
“O dinheiro é o meio usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de um país, na forma de moedas ou notas.”

Moedas ou notas... Vocês já pensaram que o dinheiro, mesmo nessa forma, é só um símbolo?

Antigamente, todo tipo de transação era feito por meio do famoso escambo. Por meio da troca, para os leigos. Na época em que o escambo era comum, havia algumas mercadorias que faziam o papel da moeda de hoje em dia. O gado, o sal e o açúcar são exemplos. Até hoje existem mercadorias que são usadas como moeda. O cigarro é uma delas, como mostrou Dráuzio Varella dentro da prisão do Carandiru. A partir da Idade Média, quando o ouro, a prata e o cobre eram cunhados, o escambo começou a entrar em desuso e as pessoas passaram a receber metais em forma de moeda em troca da mercadoria que vendiam.

Bom, faz sentido trocar uma mercadoria por outra ou uma mercadoria por ouro, mas faz sentido trocá-la por um pedaço de papel? O que esse papel é afinal?

As cédulas de dinheiro foram feitas pra representar a reserva de ouro que um estado nacional tinha, mas hoje em dia não é bem assim... Ao longo das gerações de presidentes de todos os países, os governos imprimiam papel moeda conforme os tempos exigiam. Ou seja, se um presidente achava que o mercado precisava de mais grana ele simplesmente ordenava sua impressão. O que isso gera, então? A famosa INFLAÇÃO. Muito papel pra pouco ouro. É aí que a moeda começa a valer menos que antes.

Escambo, moeda, papel moeda, o que veio depois? Depois vieram os nossos anos, os anos do dinheiro DIGITAL.

Mastercard diz:
“Existem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras existe mastercard.”

Agora é a era dos cartões de crédito, das grandes transações de dinheiro feitas pela internet e dos famosos FINANCIAMENTOS. Foi aí que o bicho pegou...

Tia Maria diz:
“Dois recém-casados desejam comprar um apartamento pra começar a vida nova, mas não têm todo o dinheiro pedido pelo proprietário. Então o casal arranja a solução perfeita: um financiamento oferecido por um banco. É muito simples, o banco paga todo o valor do imóvel para o proprietário e você paga ao banco o valor em partes. É uma forma cômoda de ter sua casa sem ter pagado por ela! E o que acontece se, acertado o financiamento, o casal não tiver todo o dinheiro para pagar o banco?”

Esclarecimento sobre os bancos
Não sei se vocês pensam assim, mas os bancos não são reservas de dinheiro e de tesouros iguais ao Gringotes( o banco do Harry Potter). Eles têm dinheiro em constante movimento. O dinheiro que você deposita na sua poupança (e espera até a eternidade pra ele render mais dinheiro) é usado, por exemplo, pra pagar o financiamento de um apartamento pra uma dupla recém-casada. Seu dinheiro é reposto por outro, usado de novo, reposto por outro...
Acontece que, se o casal da tia Maria não tem dinheiro pra pagar o banco, ele tem que compensar o proprietário do imóvel com dinheiro vindo de outro lugar.
E o que acontece se essa situação se repetir pra muuuuuuita gente? Uma crise, é isso o que acontece! O banco usou dinheiro prometido e que não veio nunca. Aí depois do casal o banco está falido e o ex-proprietário do imóvel também porque não recebeu seu pagamento!

As coisas ficaram muito mais confusas agora que o dinheiro virou subjetivo. Você não encosta no dinheiro que ganha ou dá. Ele está lá e um segundo depois não está mais!

Consciência diz:
“Como que o dinheiro, aquele que agente inventou, fugiu do nosso controle?”

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Por Juvelina